COMPLEMENTAR & OBJETIVA
A IMPORTÂNCIA DA PALETA DE CORES
Desde que somos crianças aprendemos a gostar de cores. Você se lembra de quando ganhou sua primeira caixinha de lápis de cor? Certamente nesta ocasião já havia apontado um tom favorito dentre as demais. Este encanto natural que começa com as 12 opções disponíveis na caixinha vai crescendo cada vez mais enquanto nos tornamos mais íntimos das cores “infinitas” do universo da fotografia.
Aprendemos que no arco-íris são 7 cores, mas estudos apontam que na verdade se trata de uma composição de mais de dez milhões de cores. Os olhos são a nossa máquina fotográfica, sempre prontos a registrar algo num universo encantador cheio de cromias.
Pelas cores julgamos valor: se é bom ou ruim, se é amigável ou distante; cores nos remetem a outros sentidos, como cheiro de mato fresco num verde escuro, um cobertor fofinho em um azul bebê, algo nobre em um dourado…
O homem convive com diversas sensações visuais, que despertam maior ou menor atenção dependendo do estímulo. Vincent van Gogh por exemplo deu a seus quadros sensações cromáticas incríveis, que transpõem emoção e vibrações luminosas.
A cor é um meio de identificação em inúmeras aplicações, seja criada pelo homem aplicada em um objeto, uma marca, uma pintura, em tintas, papeis de parede, tecidos, embalagens, cinema e tv ou criada pela natureza, como o azul do céu, o vermelho do pôr do sol..
Preferência X Legibilidade
Nos projetos de branding corporativo a marca em sua principal versão deve ser a mais legível possível. Costumo apresenta-la sempre em grafite escuro ou preto, e posteriormente a mesma aplicada nos tons da paleta estudada para o caso.
Isto não é por acaso, a correta leitura faz parte da mensagem a ser passada. Uma maneira interessante de descobrir uma paleta de cores que te representa é pegar uma foto marcante e jogá-la no site color.adobe.com, veja os exemplos abaixo:
“Em geral nos lembramos das cores que mais nos impressionaram. Não existe praticamente, uma cor que, por si, se fixe mais no nosso subconsciente. Por ser uma sensação, a cor que mais nos chamou atenção numa definida circunstancia, qualquer que seja ela, se fixa facilmente”. Modesto Farina
Cabe ao designer orientar para que a cor utilizada em um projeto de branding por exemplo seja correta em relação ao nicho atendido, ao público-alvo, e ao que se quer passar. É de grande importância escolher uma paleta de cores com um bom contraste, e que seja condizente com a personalidade do fotógrafo. Em geral as cores que possuem grau de contraste entre si apresentam fácil memorização.
Há estudos que comprovam o significado psicológico de cada cor e a maneira com que ser relacionará com cada indivíduo, veja abaixo:
A paleta de cores deve ser adequada à finalidade, no caso dos fotógrafos, ao nicho de atuação. Vimos no artigo anterior que cada nicho (newborn, casamento, etc) criou suas cores favoritas. Não é uma regra, mas acaba facilitando a identificação com o público-alvo.
A paleta de cores deve ser complementar à cor do logotipo, e nunca deve brigar ou tirar o destaque principal do branding como um todo.
Gostos à parte, cor é assunto sério!
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Vanuza Amarante
Designer formada em Desenho Industrial pelo Mackenzie – SP, com especialização em Design de Produtos. Trabalhou em escritórios de design no Brasil e Canadá, atualmente tem um escritório de design focado no nicho de fotografia de casamento, a VAALBUNS.
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