Já faz um tempo que a minha participação em eventos e congressos de fotografia não é mais só como participante.
Desde que o Papo de Fotógrafo se tornou um canal de conteúdo, referência para muitos profissionais e parceiro de alguns eventos, a minha função (definida por mim mesmo) é a de analisar os pontos positivos e negativos de cada um deles, e quando possível, dar esse feedback aos responsáveis para que possam ver de um outro ponto de vista o que podem ou o que precisam melhorar.
É claro que não é uma tarefa fácil, afinal estamos lidando com muitas variáveis, da estrutura ao conteúdo. Estamos lidando com profissionais reconhecidos em seus mercados, mas poucos com a formação de palestrantes profissionais, o que pode gerar um certo “ruído” após qualquer evento. Além disso, temos que lidar com expectativas, frustrações pessoais e outras coisas que não caberiam nesse (con)texto.
No último mês, participei de 5 ou 6 eventos com mais de 300 participantes, 4 ou 5 eram de fotografia e 1 sobre produção de conteúdo e influenciadores. Em todos eles, tive a oportunidade de compartilhar minhas opiniões sobre o que foi apresentado, de uma maneira muito sincera e educada. Mas a parte mais difícil não foi observar o que pode ser melhorado, mas sim fazer a “crítica” de modo com que o organizador não levasse para o lado pessoal, afinal quem gosta de receber críticas sobre algo que temos tamanho carinho?!
O que eu quero dizer com toda essa história?
É que, assim como nós (indivíduos), os eventos também tem suas falhas, seus defeitos … e não é uma exclusividade do mercado fotográfico … mas também tem seus acertos (e muitos por sinal). A diferença de um evento bom ou ruim está mais em nós do que na grade de palestrantes.
Já se perguntou o que você realmente está buscando antes de fazer a inscrição?
No começo da carreira, quando estamos com “fome de conhecimento”, onde queremos descobrir como é que nossas referências chegaram lá, tudo serve. Frio ou quente, o que for servido, a gente engole. Mas quando já saciamos a fome, temos o costume de escolher o que vamos comer. Se é que vamos comer mais alguma coisa.
Com a fotografia é a mesma coisa. Enquanto não sabemos de nada, tudo serve, e quando achamos que sabemos de tudo, nada serve.
Eu estou sempre com fome (literalmente) e agora estou a procura de novos pratos, comidas exóticas, comidas e experiências diferentes do que já tenha experimentado até hoje. O que isso vai mudar na minha vida? Não sei, mas pelo menos vou ter argumentos para dar a minha opinião e algumas histórias para contar.
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