Andar nas ruas, é um ato do nosso cotidiano. Andamos para lá e para cá todos os dias para ir para o trabalho, buscar filho na escola ou até mesmo ir para a escola. Tenho certeza que você, ao olhar para os lados, vê muitos casais se beijando. Mas te faço uma pergunta: Quantos desses casais são homossexuais?
Esse problema de não ver casais homossexuais demonstrando afeto em público ou eles serem imperceptíveis, que a fotógrafa Bárbara Mendonça, 23 anos, de Juiz de Fora, Minas Gerais, decidiu criar o projeto “O nosso afeto te afeta?”.
Ela contou que a primeira vez que fotografou para o projeto foi muito gratificante fotografar um casal de meninas. Ela, as meninas e o amigo, que estava de assistente no dia, estavam muito empolgados em mostrar os casais homossexuais e dar voz a eles e a elas. Dar a oportunidade deles e delas mostrarem que eles existem e que vão demonstrar o afeto deles em público naturalmente como qualquer demonstração de afeto.
Bárbara sente que a maior dificuldade dela com o projeto é ver a repulsa das pessoas ao ver as fotos. Infelizmente, ter que lidar muitas vezes com o preconceito das outras sobre o casal e sobre ela também. Mas não importa com que as pessoas falam, ela transforma isso em amor pelo trabalho e ver os casais felizes com o seu projeto.
Desde o momento que ela pensou no projeto sabia que ia ser uma loucura, mas a pergunta que sempre está dentro dela é: “Mas em um mundo de tanto ódio, como esse que vivemos, que mal pode fazer um pouco de amor?”
– Mal nenhum e amor é sempre bem-vindo para qualquer pessoa, Bárbara.
Como ela mesmo diz, “Aceitar é uma escolha de cada um, mas respeitar é um dever de todos. Hoje estamos espalhadas por diversas cidades do Brasil e só temos a crescer. Porque espalhar o amor é bom demais, sô!”
Para acompanhar esse projeto, siga www.facebook.com/onossoafetoteafeta
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Texto: Debora Agostini
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